sábado, 19 de maio de 2018

visita de um escritor

Esta semana estivemos a trabalhar as diferenças porque sabíamos que íamos receber um escritor quase cego que se chama José  Torres Gomes,  e ficamos curiosos. Ouvimos a história que ele escreveu e gostamos muito.
As nossas educadoras dizem que as histórias ensinam-nos sempre alguma coisa e com esta nós aprendemos que é muito importante ter amigos; que é importante nunca desistir e que devemos pedir ajuda quando não conseguimos fazer alguma coisa!
Fizemos um desenho com olhos vendados para sentirmos como é difícil fazer as coisas sem ver. Foi mesmo difícil e por isso ainda ficamos mais curiosos para sabermos como é que o escritor conseguia escrever!
Como  é quase cego, escreve num computador especial que diz o nome de cada letra para ele saber o que está a escrever. Alguns meninos experimentaram o computador e ficamos todos admirados porque nunca tínhamos visto nenhum assim!

Também ficamos contentes porque ele disse-nos que tinha escrito este livro graças aos meninos e às educadoras  deste Jardim de Infância que há alguns anos tinham lido a história e que lhe disseram para ele fazer o livro!

Parabéns a todos e principalmente ao José Torres Gomes que nunca desiste dos seus sonhos apesar das dificuldades!











sábado, 5 de maio de 2018

Dia da Mãe - Um lugar quente e fofinho




Porque é mesmo no colo da mãe que fica tudo bem, dedicamos esta canção a todas mães neste dia especial!

A prendinha foi feita com muito empenho, amor e carinho, o que nos deixou também muito felizes!











FELIZ DIA DA MÃE


terça-feira, 1 de maio de 2018

Lenda dos "Maios e Maias"


"A origem da tradição das Maias perde-se no tempo e pode ter várias explicações. Segundo alguns, a Maia era uma boneca de palha de centeio, em torno do qual havia danças toda a noite do primeiro dia de Maio. Por vezes, podia ser também uma menina de vestido branco coroada com flores, sentada num trono florido e venerada, todo o dia, com danças e cantares......
Seja como for, todos estes rituais pagãos estavam ligados ao rito da fertilidade para com o novo ciclo da natureza, à celebração da Primavera ou ao início de um novo ano agrícola. Mais tarde, houve necessidade de lhe incutir algum sentido religioso, promovendo a sua ligação à Festa da Santa Cruz ou ao Corpo de Deus. Esse facto pode justificar a lenda do Alto Minho, segundo a qual Herodes soube que a Sagrada Família, na sua fuga para o Egipto, pernoitaria numa certa aldeia onde florescia uma giesteira.
 Para garantir que conseguiria eliminar o Menino Jesus, Herodes dispunha-se a mandar matar todas as crianças. Perante a possibilidade de um tão significativo morticínio, foi informado, por um outro "Judas", que tal poderia ser evitado, bastando para isso, que ele próprio colocasse um ramo de giesta florida na casa onde se encontrava a Sagrada Família, constituindo um sinal para que os soldados a procurassem e consumassem o crime... A proposta do "Judas" foi aceite e Herodes tratou de mandar os seus soldados à procura da tal casa. Qual não foi o espanto dos soldados quando, na manhã seguinte, encontraram todas as casas da aldeia com ramos de giesta florida à porta, gorando-se, assim, a possibilidade do Menino Jesus, ser morto.
Talvez resultado desta lenda, hoje em dia ainda é possível observar em algumas zonas do nosso país, a colocação de ramos de giestas em flor, ou até mesmo coroas feitas de ramos de giestas, conjuntamente com outras flores e enfeites coloridos, nas portas e janelas das casas ou nos automóveis, na noite de 30 de Abril para 1 de Maio." 

E depois de ouvirmos a lenda, fizemos a nossa cora de flores para colocar na entrada do nosso jardim de Infância!